Talvez você já tenha passado por essa situação: ir a uma loja para aproveitar uma oferta especial anunciada e logo descobrir que o produto havia acabado!
Este problema pode ser também encontrado no "mercado" de valores espirituais. Alguns pregadores prometem que Deus fará prosperar todos os aqueles que exercerem a fé dando dinheiro à sua igreja ou ministério.
Aqueles que atendem a esses pedidos, no entanto, descobrem que não recebem o que lhes foi prometido. Casamentos permanecem em crise, relacionamentos continuam quebrados, a saúde continua debilitada, filhos continuam rebeldes, ainda falta o desejado emprego, as contas acumulam, os problemas continuam do mesmo jeito.
O que está errado? Eu penso que o problema reside no fato de que alguns lideres religiosos estão fazendo promoções de "vendas espirituais" com "descontos" que Deus não está oferecendo.
Será que Deus não pode fazer qualquer coisa? Claro que pode! Mais não podemos esquecer que Deus reserva para si o direito de ser Deus. Assim, Ele exerce Sua soberania de modo que quer.
Não são poucos os pregadores que estão tirando a atenção das palavras de Deus, do que ele promete e requer, e colocado o foco em seus próprios interesses. Deus não pode ser culpado de "propaganda enganosa". Esses tipos de pregadores, sim.
O problema de tudo isso é que estamos vendo brotar uma geração de cristãos infantis, cuja fé é um completo exercício de infantilidade, o labor inconseqüente da imaturidade. Isso nada tem a ver com o que Jesus falou sobre ser "como criança" para entrar no reino de Deus. Ter uma fé infantil é uma coisa. Ter fé confiante de uma criança é outra bem diferente.
O que caracteriza o crente de fé infantil? Ele geralmente pensa que um bom crente não tem dor ou decepções e que Deus quer fazê-lo feliz. Pensa também que Deus sempre responde às orações e que a fé o ajudará a entender sempre o que Deus está fazendo. Enfim, até acredita que bons cristãos são sempre fortes..
E o que caracteriza o crente de fé confiante de uma criança? Ele crê que Deus usa sua dor e decepções para aperfeiçoá-lo e, mais do que fazê-lo feliz, quer santificá-lo.
Ele sabe que Deus responde às orações, mais que a resposta pode ser "sim", "não" ou simplesmente "espere". Ele entende que a fé o ajuda a se submeter à soberania de Deus, mesmo quando não tem uma pista do que Deus está fazendo. Enfim, ele sabe que sua força está em admitir a própria fraqueza.
Há uma diferença substancial entre esses dois tipos. A fé infantil é centrada no ego; em vez de esperar na vontade de Deus, exige: espera que Deus o proteja das dificuldades e torne sua vida mais confortável.
A fé confiante, em contraste, está focada em Deus e em sua soberania: confia que Ele usará até mesmo as dificuldades para o seu bem, pois sabe que "todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito". Sabe também que, ao fim e ao cabo, isso resultará em louvor de glória do Senhor.
Que tipo de fé é a sua?
Deixo claro que sou protestante, porém discordo de algumas coisas que o homem impõe dentro de algumas instituições religiosas.
O que me levou a expor esse assunto, foi uma conversa que tive com a minha grande amiga Natássia. Estávamos falando sobre escola, lugares que gostamos de frequentar, "namoricos" e em quanto falávamos sobre religião, me veio a idéia de publicar -o que você leitor, já leu aqui em cima- este tema. Sei que não sou a melhor pessoa para tratar do assunto, mais como tenho algumas opiniões, não deixei escapar a oportunidade.
Posso está enganado, entretanto quero saber o que vocês pensam do mesmo.
Obrigado por Blog intiresny
ResponderEliminar