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sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Tu és o que consomes


Este post não seria publicado agora, eu deixaria para publicar daqui a um mês. Ele caíria e/ou cairá como luva nas véspera das comemorações Natalalinas e do Ano Novo. 
Mas já que ele está pronto, então toma-te.

A sociedade do consumo mostra o mundo atual totalmente rodeado por objetos, e não de homens como deveria ser. O homem, apesar de ser criador de seus bens, apesar de ter a capacidade para criá-los, sente-se dominado por eles. Estamos por e para os objetos. Nosso ambiente de convivência está/é controlado por máquinas, elevadores que nos levam de um andar a outro, iphone’s, computadores, a televisão que nos distrai de outros afazeres mais importantes etc. Embora não percebamos, somos escravos e hiper-dependentes dos objetos e das máquinas.

Isso só é possível, felizmente ou infelizmente, graças a nossa avançada etapa de desenvolvimento industrial capitalista que nos encontramos, e que é caracterizada pelo consumo massivo dos bens e serviços.

Nesse contexto, o objeto atua como significante e não como significado. As pessoas percebem o objeto não pela função que cumpre, mas pelo o que significa para elas terem esse objeto em um determinado momento.


Possuímos uma capacidade de consumo tão grande, que a todo instante surgem campanhas publicitárias em que apenas é mencionado o nome de um produto qualquer, sem antes informar do que se trata, levando as pessoas à necessidade de consumi-lo.

Dentro dessa sociedade do consumo, há um consenso entre as pessoas de que, aquelas que não consomem, não possuem valor; e que só seremos valorizados à medida que fazemos as riquezas circularem. Pensando dessa forma, em nossa sociedade o importante não é SER, mas sim PARECER. 

A representatividade das pessoas está no que elas aparentam e não na essência, isto é, o que elas pensam, suas convicções, não é mais o principal. Vale mais aquilo que aparenta ser, seu modo de se vestir etc, deixando-se para segundo plano seus méritos, dons e qualidades.

Leiam este post (As datas comemorativas e suas reais intenções). Acredito que ele tem alguma relação com a postagem que você acabou de lê.

Abraços.

12 comentários:

  1. Sou suspeita para falar, sou uma pessoa muito consumista...

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  2. Tenho meu lado consumista sim. Influência ou não das mídias e das marcas, a verdade é que a gente quer mesmo fazer parte de um grupo, ser amado por alguém, olhar no espelho e gostar do que está vendo. Mas é bom lembrar que tem um limite,né?
    Gostei do blog! =)
    visite:http://luceccy.blogspot.com/

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  3. O mercado e os publicitários se baseiam em nossa capacidade de precisar do que não precisamos, de algo novo a todo instante. O lado positivo é que economia gira, o negativo é que acabamos tendo inúmeras posses sem sentido. Não conseguimos sequer sentir aquele gostinho bom de conquista quanto consumimos algo. Do ponto de vista individual, é triste isso!

    Abraços

    Lílian Buzzetto do Mulherices

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  4. Você saí à rua e tudo pede seu dinheiro!
    As vitrines, os anúncios, a tv, o rádio, todos querem vender seus produtos...

    Muitas pessoas são consumistas ao extremo, como uma forma de se preencher um vazio existencial.

    Parabéns pelo post!

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  5. O consumo excessivo realmente é causa de muitos problemas , gostei bastante do texto, passarei aqui mais vezes.


    http://sem--hipocrisia.blogspot.com/

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  6. Na noss sociedade somos estamos cada vez mais sendo julgados pelo que temos e não pelo que somos. Tanto que as pessoas pra parecerem cults hoje em dia não se emcomodam de ler mas de comprar um óculos de aro grosso pra parecer inteligentes.^^

    òtimo texto o seu.


    visite: http://fernandaamylice.blogspot.com/

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  7. eu sou super consumista, quando vejo meu dinheiro já foi todo embora. Com tantas atrações, impossivel segurar a grana z; Gostei do teu texto ^^

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  8. Acredito que isso seja uma via de mão dupla, de um lado o mercado publicitário e do outro os consumidores.

    Com os avanços tecnológicos passamos a ser bombardeados incisivamente e o resultado disso é cada vez comprar mesmo aquilo que já se tenha. Claro, também existe um lado possitivo, mover a economia, mas vem a seguinte pergunta: "será que é preciso tanto?"

    Bom texto e sucesso

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  9. de fato é triste ver o que o maldito capitalismo fez com as pessoas... triste mmau da era moderna

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  10. Infelizmente o consumo se tornou a base de nossa sociedade , a necessidade para se ter uma economia prospéra e sólida..capitalismo , um mal necessário(no momento)
    http://medicinepractises.blogspot.com/

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  11. Sou muito fútil olhando pelo o que consumo...

    Abração...

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  12. Não creio que não era seguidora do seu blog! Falha grave, mas já reparada.

    Bjs,

    Eli

    http://olhandobelem.blogspot.com

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