domingo, 16 de agosto de 2009
Protesto virtual: Nós apoiamos Lúcio Flávio Pinto
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Aos Senhores
Romulo Maiorana Júnior, presidente executivo da ORM
Ronaldo Maiorana, diretor e editor corporativo do Jornal O Liberal
Prezados Senhores,
Apurar as diferentes versões de um fato, contadas por seus diversos personagens é princípio apregoado em qualquer escola de jornalismo, no Brasil e em todo mundo. Tarefa que, de tão elementar, por vezes é desprezada, até mesmo em redações tradicionais.
Como afirma o ombudsman do jornal New York Times, Byron Calame, “ouvir os dois lados de uma história e mostrá-los aos leitores é o trabalho básico de repórteres e editores. Esta é a receita para se criar um jornal imparcial – para os leitores e para as instituições e pessoas que são tema das matérias”.
Quando uma notícia relata somente uma versão de um fato tão grave, como o da sentença expedida pelo juiz Raimundo das Chagas Filho, da 4ª Vara Cível da capital, que condenou o jornalista Lúcio Flávio Pinto a pagar aos senhores uma indenização de R$ 30 mil devido à publicação, no ano de 2005, de supostas “expressões caluniosas” contra a “memória de vosso extinto pai”, além de proibi-lo de mencionar vossos nomes e do patriarca da família em seus artigos, vários princípios – do exercício do jornalismo e dos direitos garantidos pela Constituição Federal de 1988 e pela Declaração Universal dos Direitos Humanos – estão sendo violados.
A sentença, pelo alto valor estipulado e censura prévia ao jornalista, e a não-exposição dos argumentos do sentenciado nos jornais da família – o não-ouvir o "outro lado da questão" – é mais uma afronta à democracia, que prevê a necessidade da publicização de temas e do debate de interesse público, como a liberdade de imprensa e de expressão.
O mais assustador é que tal medida vem acompanhada de outros casos lamentáveis no país, como a proibição imposta pela Justiça ao jornal Estado de São Paulo, impedido de divulgar informações sobre a Operação Boi Barrica, da Polícia Federal, que traz diálogos entre o senador José Sarney (PMDB-AP) e seus familiares sobre o preenchimento de cargos no Senado a partir de atos secretos.
Fica claro às pessoas que conhecem a trajetória profissional de Lúcio Flávio Pinto – e o histórico das perseguições jurídicas que este sofre desde 1992 – que a condenação a qual esta carta faz referência trata-se de censura, desrespeito à liberdade e ao direito intelectual do jornalista e, sobretudo, vilipêndio ao estado democrático de direito.
Consideramos este e qualquer tipo de censura, assim como os esforços para inviabilizar o trabalho do jornalista por meio de inúmeros processos judiciais, uma afronta ao direito humano básico “à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias por qualquer meio de expressão”, previsto pela Declaração Universal dos Direitos Humanos em seu artigo 19º. Tal perseguição representa um verdadeiro atentado à Constituição Federal Brasileira, Artigo 220, Capítulo V, que garante aos cidadãos que a “manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição”.
Um questionamento pode ser levantado. O que é prioridade para os veículos de comunicação das ORM: levar a informação a seus leitores, de maneira isenta, cumprindo a natureza social do jornalismo ou servir de púlpito aos proprietários da empresa?Como cidadão e defensor de um jornalismo de qualidade, solicito que seja publicada uma nova matéria, na qual se conceda voz a
Lúcio Flávio Pinto.
Atenciosamente,
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É assim que acontecem os fatos em um país sem Jornalistas regulamtentados e que derrubou a lei de imprensa.
ResponderEliminartheabil.blogspot.com
É um descalabro!
ResponderEliminare ainda dizem que é um país livre ¬¬
ResponderEliminaressas coisas =(
ResponderEliminarhttp://listasuteis.blogspot.com
Lamentável!
ResponderEliminarPô, vou ver direitinho aqui se minha namorada vai postar algo, caso ela não poste eu postarei essa campanha em meu blog!
Abraço.
Liberdade de expressão já
ResponderEliminarcontribuirei!
ResponderEliminarVivemos num país onde a ditadura disfarçada impera, onde as instituições se quebraram, onde autoridades se vendem por pouco.
ResponderEliminarVou participar da campanha.
A tal da democracia e liberdade de expressão da nossa constituição só na teoria, porque na prática não existe!
ResponderEliminarQuerido amigo avassalador..
ResponderEliminarIsso apenas comprova a minha ignorancia pessoal e desconhecimento de fatos .... Não conhecia a historia do jornalista paraense e sua saga...
Vou torcer para que tudo se resolva. Espero que consiga recorrer da decisão.
Vou colaborar com você!
ResponderEliminarIsso é censura e eu sou uma pessoa totalmente contra a censura!
Deixa o cara escrever o que ele quiser! :)
Abraço!
http://duploironismo.blogspot.com/
Depois de ler isso fico com medo até de comentar do que comentar...
ResponderEliminarCara, tinha escrito teu link errado, mas acabou que consegui vendo o erro a tempo, tinha se esquecido do "o" de blog...
Vlw!
Pode ter certeza que ajudarei no protesto dessa causa! É um abuso o que chamam de meios de comunicação, que deveriam se chamar meios de manipulação... Um país democrata... até você pisar no calo de alguém lá em cima...
ResponderEliminarBeJuuh*
sou futura estudante de jornalismo,adorei o post.
ResponderEliminarÉ triste ver a censura vigente ainda no nosso país de forma obscura.
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