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domingo, 28 de novembro de 2010

Poema para Belém

Ontem, resolvi curti mais um pouco minha cidade. Fui para o Forte do Castelo e lá fiquei por algumas horas, até que veio a chuva e me expulsou de volta para casa. Enquanto eu estive por lá, pude contemplar toda aquela maravilhosa Baía do Guajará, com sua leve brisa e com os barquinhos pôpôpô passando à beira do cais. Foram momentos únicos e bastante instigantes que me levaram a criar este poema.



Belém dos Mercados
Do Ver-o-peso e de São Braz
Belém dos Bosques
Rodrigues Alves e Emílio Goeldi
Belém dos Teatros
Da Paz e Waldemar Henrique
Belém das Comidas Típicas
 Do Tacacá ao Vatapá

Belém

Belém da Baía do Guajará
e do Rio Guamá
Belém das Ilhas
Das Onças, Cotijuba e Combú
Belém das Praias
Do Chapéu Virado e Maraú


 Belém das Praças
Da república, Batista Campos e Brasil
Belém do Azul Anil

Grandisosa Belém do Pará
Quero-te Grande e Fecunda

Belém
Da Amazônia Princesa Louçã.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Tu és o que consomes


Este post não seria publicado agora, eu deixaria para publicar daqui a um mês. Ele caíria e/ou cairá como luva nas véspera das comemorações Natalalinas e do Ano Novo. 
Mas já que ele está pronto, então toma-te.

A sociedade do consumo mostra o mundo atual totalmente rodeado por objetos, e não de homens como deveria ser. O homem, apesar de ser criador de seus bens, apesar de ter a capacidade para criá-los, sente-se dominado por eles. Estamos por e para os objetos. Nosso ambiente de convivência está/é controlado por máquinas, elevadores que nos levam de um andar a outro, iphone’s, computadores, a televisão que nos distrai de outros afazeres mais importantes etc. Embora não percebamos, somos escravos e hiper-dependentes dos objetos e das máquinas.

Isso só é possível, felizmente ou infelizmente, graças a nossa avançada etapa de desenvolvimento industrial capitalista que nos encontramos, e que é caracterizada pelo consumo massivo dos bens e serviços.

Nesse contexto, o objeto atua como significante e não como significado. As pessoas percebem o objeto não pela função que cumpre, mas pelo o que significa para elas terem esse objeto em um determinado momento.


Possuímos uma capacidade de consumo tão grande, que a todo instante surgem campanhas publicitárias em que apenas é mencionado o nome de um produto qualquer, sem antes informar do que se trata, levando as pessoas à necessidade de consumi-lo.

Dentro dessa sociedade do consumo, há um consenso entre as pessoas de que, aquelas que não consomem, não possuem valor; e que só seremos valorizados à medida que fazemos as riquezas circularem. Pensando dessa forma, em nossa sociedade o importante não é SER, mas sim PARECER. 

A representatividade das pessoas está no que elas aparentam e não na essência, isto é, o que elas pensam, suas convicções, não é mais o principal. Vale mais aquilo que aparenta ser, seu modo de se vestir etc, deixando-se para segundo plano seus méritos, dons e qualidades.

Leiam este post (As datas comemorativas e suas reais intenções). Acredito que ele tem alguma relação com a postagem que você acabou de lê.

Abraços.

domingo, 14 de novembro de 2010

Ainda existe isso? Das Fichas Telefônicas ao meu celular LG.

Estive andando pelo bairro do Comércio, aqui em Belém, e me deparei com algo que me chamou bastante atenção. Foi tão chocante que logo soube que aquilo renderia um post. E não é que rendeu?  

Estamos vivendo um momento onde a informática se faz presente em qualquer ação cotidiana, seja para efetuar o pagamento do cartão pela Internet, seja para tirar uma foto de você com se(a)u namorado(a) ou para dar aquela ligadinha básica para um parente distante. E é justamente falando em ligação, que vos mostro essa imagem um tanto engraçada:

R. Aristides Lobo com Tv. Frutuoso Guimarães

Afinal de contas, quem nos dias de hoje ainda usa Ficha Telefônica? Com o advento dos celulares a preços populares, não acredito que ainda exista pessoas que se utilizam desse meio e nem sei se ainda há telefones públicos que aceitam as tais fichinhas. Mas uma coisa eu sei, essa nova geração é privilegiada por ter nascido no meio desse turbilhão, acostumada a tanta tecnologia. Hoje em dia você nem bem aprende a falar e  já ganha um aparelho de telefone celular, com seu número próprio e, dependendo do modelo,  máquina fotográfica digital e tocador de MP3 junto e tudo o mais que se pode imaginar.

Lembro-me como se fosse hoje, quando meu pai me dizia: "Hoje vou ligar pra mamãe. Jeco, tu não quer ir comigo?"  Eu tinha por volta dos cinco, seis anos, e como tudo para mim era brincadeira, lá fomos nós. O bagulho tinha que ser rápido; colocava a ficha e contava três minutos para pôr a outra, caso contrário nem Tchau! daria para falar.

Como era normal que muitas pessoas naquela época não tivessem um telefone em casa, também era normal presenciar uma fila imensa de usuários esperando por sua vez. Ô tempo bom!

Olhando para o meu celular, meu Twitter, este blog, vejo que sou privilegiado. Faço parte dos antigos, apesar de ter apenas duas décadas. E atualmente, estar adaptado às tecnologias me mostra que eu soube viver, curtir o que há de bom entre as gerações.

Abraços.

sábado, 6 de novembro de 2010

Desrespeito nas calçadas de Belém - II

Dando continuidade a série de postagens sobre a falta de educação em Belém, outra vez trago uma imagem do desrespeito de uma parte da população para com os PNE's.

Calçada ao lado do Templo Central da Assembléia de Deus

Não importa o horário, dia ou bairro. Apesar de ser algo proibido, ver ambulantes ocupando calçadas e impedindo o tráfego das pessoas, está cada vez mais constante. Em algumas avenidas, como na Governador José Malcher, em Nazaré, o desrespeito é diário. Muitas vezes, até mesmo os veículos oficiais dão péssimo exemplo e pararam em locais inapropriados, onde só deveria, pela lógica, passar gente a pé.

Tive que tirar a foto sem o dito cujo observar, pois ele poderia reclamar os direitos de imagens e me bater por estar fotogrfando seu local de trabalho.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Desrespeito nas calçadas de Belém

Outra vez no sábado, depois de um dia tentando abordar um tema para o trabalho da faculdade, saí de casa e me dirigi ao Mercado de São Braz, de bairro homônimo. Fui com a intenção de tirar algumas fotos daquele prédio, o qual considero um dos mais bonitos de Belém; mas antes de chegar por lá, me deparei com algo que me deixou indignado e pensativo.

Vejam:
Calçada na Av. Magalhães Barata, entre Tv. 14 de abril e Tv. Castelo Branco.

Como pode alguém estacionar um carro em cima da calçada, onde esta é feita para transeuntes e, como se pode notar, para Portadores de Necessidades Especiais? Além de os PNE's enfrentarem as indelicadesas dos motoristas dos ônibus adaptados, esses ainda têm que suportar a falta de educação desses, ditos, motoristas conscientes.
O pior de tudo é que este não é um caso isolado, mas algo constumeiro na cidade. Como não é de difícil perceber certas irregularidades, que vão de encontro ao Código de Postura, em breve trarei outras cenas absurdas e descabidas que encontro aqui em Belém.