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sábado, 26 de setembro de 2009

Agradecendo os leitores e presenteando com um selo HONESTO

Há quase uma semana sem postar algo novo, pois ainda não elaborei nada de interessante, resolvi condecorar alguns parceiros que contribuem para o sucesso gradativo do Blog do Jeco.

Pensei várias vezes se eu devia fazer isso. Digo isso, pois não recebi de ninguém o tal selo que eu irei repassar e pode soar como falta de comprometimento com as pessoas que, mesmo esporadicamente, lêem este mísero espaço na Internet.

Tenho notado um ligeiro crescimento de leitores e visitas a este blog, que prefiro chamá-lo de diário. Hoje, vejo que estou conseguindo atingir pessoas com o que escrevo, algo que nunca achei que aconteceria. Comecei escrevendo sobre coisas que aconteciam comigo, fui percebendo que havia coisas mais importantes para serem postadas, como problemas deste país e de Belém, um pouco das relações interpessoais e por aí vai..

Chega de falatório e vamos ao que interessa.
Páginas On Line: Blog da minha companheira Kikinhah, que sempre está nos presenteando com um bom post de humor e assuntos do dia-a-dia.
Schraubles: Um blog cheio de curiosidades com entretenimento. É de grande valia passar por lá.
Scrummiest: O blog da linda e meiga Stella. Me identifico bastante com o que tu escreve, menina..rsrsr.
Belenâmbulo: Um blog que mostra através de fotos, com tom de piada, mas não deixando de ser sério, os problemas da capital paraense, Belém.
Blog além do que se vê: Este não poderia ficar de fora, pois foi uns dos primeiros que comecei a tirar motivação pra poder continuar.

Então estes foram os condecorados, as regras todos já sabem e vamos a diante.

ESTE É O SELO:



Abraços.
Semana que vem, volto com uma postagem nova.

domingo, 20 de setembro de 2009

A violência no Brasil


Eu estava sem vontade de fazer um post hoje, mas assistindo ontem um programa local (Rota cidadã 190), em que o repórter dizia que o íncice de criminalidade na Região Metropolitana de Belém aumenta a cada dia, resolvi falar um pouco da realidade que
afeta a capital paraense e o restante do país. Ando esta cidade de cabo a rabo e o que o repórter disse só veio confirmar o que eu vejo durante as minhas andanças.

Como todos sabem, no Brasil a violência, sobretudo urbana, está no centro do dia a dia e ocupa as manchetes dos jornais. Ela é assunto de especiais para a tv e, mais que tudo, assombra as consciências, de tal forma é ameaçadora, recorrente e geradora de um profundo sentimento de insegurança. Essa evolução é sintoma de uma desintegração social, de um mal-estar coletivo e de um desregramento das instituições públicas.

Assim como a Colômbia, lamentavelmente conhecida pela carência de um Estado forte e sobretudo pelas chacinas perpetradas pelos cartéis da droga (Medellin, Cali), entre os países de colonização européia, o Brasil é o mais atingido pela criminalidade assassina. O que se conhece é apenas a ponta do iceberg.

A violência oculta atrás dos muros das casas, a violência sexual, as rixas familiares e as crianças espancadas só são conhecidas muito parcialmente, mesmo em caso de falecimento das vítimas; as circunstâncias das mortes são, então, esmagadas sob uma capa de silêncio. Além do mais, o controle pelo registro civil continua a ser falho, principalmente nas zonas rurais mais pobres ou dentro de zonas urbanas de instalação recente (subúrbios, favelas e cortiços). O enterro oficial tem um custo com o qual as camadas mais desfavorecidas da população não podem arcar.

Como qualquer visitante que sou, fico chocado pela obsessão com a insegurança que atinge a totalidade dos habitantes das grandes cidades brasileiras. Aqui em Belém, por exemplo, casas vigiadas, cercadas por grades, protegidas por seguranças, são igualmente sinais desta desconfiança das classes burguesas com relação às classes ditas perigosas.

Tudo se passa como se os brancos tentassem reproduzir enclaves europeus, evitando o contato com descendentes de escravos ou com os imigrantes, fugindo da miséria no seu Nordeste natal. Muitos são os que ousam falar de um apartheid social pois, diante de tal segregação social, é inevitável lembrar daquela que existe em países com forte tensão entre negros e brancos, como os EUA, ou a África do Sul.

A violência gera o medo, mas este gera igualmente violência. Trata-se então de um círculo vicioso que se instala, uma psicose coletiva que é preciso romper a qualquer preço e cujos únicos beneficiados são certos lobbies da segurança, como as firmas de vigilância, as milícias privadas, as companhias de seguros, os esquadrões da morte, etc.

Assim, são atingidas a imagem e a reputação internacionais do Brasil. Esse imenso país de sonho e de riquezas fabulosas não consegue "decolar" como prometido. Muitos responsáveis estrangeiros que nele apostaram guardam da experiência uma certa amargura, tal é o desperdício, a corrupção e o corporativismo que neutralizam a iniciativa e o esforço de inovação.

Abraços.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Por dentro das gírias paraenses


Primiero vamos entender o significado da palavra Gíria:

- São palavras ou construções de uso corrente entre grupos sociais diferenciados, não raro marginais, e só nestes grupos. A gíria é um fenômeno antropológico. Nos grupos que a praticam, a gíria desempenha uma função especial: é a senha da confraria.

Depois de ter "abandonado" o estado que nasci, entenda-se Maranhão, e estar há quase 18 anos no Pará, posso dizer que me considero um paraense da terra. Conheço mais do Carimbó do que o Bumba-meu-boi. Ouço mais as músicas do Nilson Chavez do que as do Zeca Baleiro e por vai. Prefiro o Jader Barbalho em detrimento do José Sarney..rsrs!

As únicas coisas que não tenho semelhanças com os paraenses (com o resto dos amazônidas também), são os olhos puxados, traços índigenas e [como posso dizer?] aquele cabelo chapado, que mais parece um pinto molhado, ao menos ACHO.
Mas mesmo que os tivesse, não seria problema.

Tendo entendido o significado da palavra gíria e depois de tomarem conhecimento de um pouco da minha vida, vamos ao que realmente interessa.


PAPA-CHIBÉ:
Paraense autêntico, aquele que não troca seu pirão de água com farinha, com umas boas cabeças de camarão.

PAI D'ÉGUA: Excelente
Ex: É pai d'égua a obra daquele autor

Maninhu
: Amigo, Colega
Ex: Oi Maninhu, como ta tu?
JÁ ME VÚ : Tchau
Ex: Já me vú. A mamãe tá me chamando
HUM TÁ, CHEIROSO: Hum...tá bom gatinho, tá bom lindo, tá bom bonito. É uma forma de ironia, tipo, "conta outra"
Ex: Maninhu, peguei duas loiras ontem na festa.
O amigo duvidando - hum...tá cheiroso
DESPOMBALECIDO: Estado de moleza e cansaço. 2. enfermidade;
Ex: Ele foi todo despombalecido para o colégio
ESBANDALHAR: Quebrar
Ex: Ele esbamdalhou meu brinquedo
JÁ QUERES: É usado quando uma pessoa está interessada em outra.
Ex: Olha esse carinha, é gatinho (a garota fala) / Resposta: Já queres, né!(a outra responde)
TORÓ: O mesmo que Chuva.
Ex: Vai cair um toró hoje
TÁ RALADO: Palavra usada para expressar que algo está difícil de ser realizado.
Ex: Tá raldo de eu consegui aquele dinheiro
POTOCA: Papo furado, mentira.
Ex: Ele já foi contar potoca
VAREJEIRA: Mulher safada
Ex: Nem precisa de um exmplo.

FIQUEI DE BUTUCA:
O mesmo que ficar de espreita, escondido.
Ex: Fiquei de butuca, só te olhando
PIOR: O mesmo que, é verdade
Ex: Nossa, mais tá chovendo muito forte, né? Pior que é!
BUIADO: O mesmo que cheio da grana, endinheirado.
Ex: Tu tá buiado no dinheiro, né?

PERAÍ:
O mesmo que esperar um pouco.
Ex: Ei maninha, peraí. Já tô indo.
MUFINO: Adoentado, triste, cansado, abatido.
Ex: Ele tá mufino hoje
VUADEIRA: Lancha
Ex: Fui de vuadeira à Ilha das Onças.
MAS ÚÚÚ: O mesmo que, nooooosa.
ÉEEEGUA! TÉ LEZO, É? O mesm oque dizer, deixa de ser doido.
APLICA NA JAGULAR OU APLICA NA MENTE: Quando alguém te conta uma história que é, provavelmente, mentirosa.
Ex: Tá bom. Aplica na minha mente
FACADA: Alguma coisa de custo elevado.
Ex: Olha, esse vestido tá lindo, mas custa uma facada.
MIJADA: O mesmo que bronca.
Ex: pegaste um mijada da tua mãe, foi?
LEVOU O FARELO: O mesmo que, se deu mal.
MUITO PALHA: Muito ruim.


É melhor parar por aqui, pois quero dá continuidade em outra oportunidade.
Se gostou, comenta e deixa um gíria de sua cidade.

Abraços.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

A importância da pontuação


Extraído do pOr trÁs dAs LeTraS


Hoje pela manhã, eu estava verificando a situação da minha inscrição para o vestibular da UFPA, e acabei encontrando este pequeno artigo.
Achei muito interessante e de grande valia para todos nós. Afinal, trabalhamos com a escrita e com nossos blogs passamos situações que nos deixam inquietos, buscamos resposta para indagações, até então, sem respostas e até procuramos ajudar nossos leitores com as nossas vivências. Por isso, nada melhor que ter domínio de como se expresar com um lápis e um papel na mão. Neste caso, um teclado e um computador na sua frente.
Como já disse em outro post, escrever é um ato que exige empenho, e este pequeno artigo que estou prestes a postar, só vem corroborar com o que todos nós já sabemos.

Então vamos ao que interessa!!!
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Recebi de um leitor (login: rondon.jr) um texto bastante conhecido, antigo, como exemplo de como a pontuação faz a diferença. A reprodução abaixo não é falta de assunto, mas uma forma de compartilhar com os leitores mais jovens as coisas antigas e boas que estão na internet.

Um homem rico estava muito doente, pediu papel e caneta, e assim escreveu:

"Deixo meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do alfaiate nada aos pobres".

Morreu antes de fazer a pontuação. Para quem ele deixava a fortuna?

Eram quatro concorrentes. O sobrinho fez a seguinte pontuação:

"Deixo meus bens à minha irmã? Não, a meu sobrinho.

Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres"

A irmã chegou em seguida e pontuou assim, o escrito:

"Deixo meus bens à minha irmã, não a meu sobrinho.

Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres."

O alfaiate pediu cópia do original e puxou a brasa pra sardinha dele:

"Deixo meus bens à minha irmã? Não! Ao meu sobrinho jamais! Será paga a conta do alfaiate.

Nada aos pobres."

Aí, chegaram os descamisados da cidade. Um deles, sabido, fez esta interpretação:

"Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho jamais! Será paga a conta do alfaiate? Nada! Aos pobres."

MORAL DA HISTÓRIA

Pior de tudo é saber que ainda tem gente que acha que uma vírgula não faz a menor diferença!

*Hélio Consolaro é professor de Português, cronista diário da Folha da Região, Araçatuba-SP, presidente da Academia Araçatubense de Letras, coordenador do site Por Trás das Letras.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Vida, uma faculdade por dia






Erramos, acertamos, aprendemos, ensinamos e hoje começamos mais uma etapa de erros, acertos, aprendizagens e ensino, pois quem vive nunca pode parar de errar para acertar, ensinar para aprender e assim evoluir.

E antes de qualquer coisa, saímos daqui levando a certeza de que grandes amigos fizemos e pudemos conhecer mais uma minúscula parte gigantesca do que é viver, e se magoas levamos são as de não podermos continuar lado a lado nesta nova caminhada.


E se pedimos algo, é que Deus sempre ilumine nossos passos e mentes para que sempre sejamos capazes de buscar o justo e lutar pela fraternidade.

Amizade é como o conhecimento, depois de conquistada não há tempo nem falta de estudo que a apague.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Indepedência ou morte?


Um post à semana da pátria.


Se Dom Pedro desembainhou a espada, eu não sei. Se estava mesmo tão certo
às margens do Ypiranga, só a história conta. Se os ideais eram de buscar uma liberdade, acredito que poucos souberam ao seu redor de tamanha vontade e necessidade, mas uma certeza num Brasil do século XXI isso eu sei, ainda necessitamos desembainhar a espada para a Independência deste Brasil dos políticos que são os nossos opressores dos dias de hoje, dos governantes que a seu bel prazer constroem um nepotismo, dos funcionários que fazem vista grossa ao dever de cumprir, a polícia que tanto mata e deixa de proteger aos muitos brasileiros que preferem o “jeitinho” ao ”certo”.

Por isso, o lugar que seja agora, a maneira, que seja a coragem e a forma que seja o ideal de um País liberto. Não perca mais tempo meu amigo compatriota brasileiro e não só diga “independência ou morte”, mais lute todos os dias pela independência eterna dessa nação, e para isso, não se deixe levar só pela sua necessidade, pois há alguém na sua mesma rua, no seu mesmo prédio, na mesma escola, nos lugares aos quais freqüenta, que também é um sonhador como você.